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Ansiedade em tempos de pandemia

  • Foto do escritor: Ingrid Dantas
    Ingrid Dantas
  • 25 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura



Isolamento social. Essa é a palavra chave que desencadeia uma série de problemas psicológicos atualmente. Ansiedade, depressão, problemas nos relacionamentos, de autoimagem. O mundo todo hoje vive uma constante incerteza, e um temor que vai ficar pra história. Milhares de famílias desoladas sem poder enterrar seus entes queridos. Pessoas presas em suas próprias casas. Desemprego, solidão, estresse. Quantos motivos temos para nos sentir ansiosos no meios desse caos?


A vida está se tornando virtual. Abraços virtuais, olhares virtuais, trabalhos virtuais. E sentimentos engasgados!


Fala-se muito em exercício físico para não ficar sedentário, home office para ocupar a cabeça, distância de 2 metros das pessoas na rua, uso de álcool e máscara. Mas, e as reais consequencias de se viver afastado de quem se ama? Ou até da sociedade como um todo?


A falta de um abraço, um toque, a multidão, o carinho, o aperto de mão!

Quantas coisas fazem falta! Como o nosso emocional era alimentado de formas que nem imaginavamos, e somente agora nos damos conta.


Parar um pouco diante de um mundo tão rápido e imediatista foi necessário, eu acredito. Porém, vivemos em sociedade por um motivo. Ninguém sobrevive sozinho! Então, como é que podemos lidar com esse isolamento, sem nos isolarmos de fato? Falando, confiando em alguém que esteja sempre lá, mesmo não estando de fato. Mantendo, ainda que virtualmente, as relações vivas, com familiares, amigos, buscando formas de ouvir e ser ouvidos.


Quando nos ajudamos em comunidade (comum unidade), as coisas ficam menos difíceis, menos solitárias, e até um pouco mais fácil de lidarmos.

Nos isolarmos de fato não é a resposta, e certamente não trará nenhum benefício emocional. Já que não podemos, nem devemos, abraçar ninguém, vamos então, treinar nossa empatia, e partilharmos de nossos medos e ansiedade. Muito provavelmente encontrará meio mundo de gente se sentindo igual a você. Isso não é menos solitário?!


E no caso de não conseguir encontrar um jeito de se sentir melhor, e/ou tiver sintomas de insônia, angústia extrema, apatia, vontade de sumir, ficar sozinho o tempo todo, pensamentos autodestrutivos, procure ajuda profissional. Como eu sempre digo, procurar ajuda é força e não fraqueza, exige coragem.

Então, seja corajoso!


 
 
 

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